domingo, 24 de junho de 2007

Cantar d´amores

Sobre tua pele ressequida escrevi as mais louçãs palavras e
Sem nenhum pudor te mostrava meus salutíferos sentimentos.
E em teus olhos via um abismo profundo e escuro
Enquanto a lua se derretia em fração de segundos.
As ilusões não eram necessárias num cantar d´amores.
Durante o alaranjar dos céus,
Mostravas-me a face pálida da mentira
Seguida da verdade molhada sob um céu de nuvens.
Nuvens que se espartiam, brigavam, iluminavam...
Estrelas surgiam e, juntamente a elas,
Acordes eufônicos do cantar d´amores.

Thalita Santarém Medeiros

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