Meu amigo,
Escrevo a ti
Com imensa dor e pesar
Neste dantesco sábado
Para contar-te do nosso fim.
Em mim cravastes espinhos
Em cada olhar,
E sabendo que me amas
Mas que não admites teus
Plenos e verdadeiros sentimentos
Mastigas-me.
Amigo,
Ao desencontro de teus lábios
Nasce em mim a esperança
De serem lançadas de tua boca
Pronomes e verbos, respectivamente.
Mas não tens coragem
De dizer que amas tua (ex)melhor amiga
Ei,
A coragem é uma virtude
Tens medo de arruinar
Nossa amizade,
Aquela que sem saber
Mataste desde o nosso primeiro encontro.
Meus pêsames.
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